Drex Ainda Vai Circular?
O Drex ainda vai circular? Essa é a pergunta que muitos brasileiros fazem após o sumiço do cronograma original do Banco Central. Prometido para o fim de 2024, o Drex ativo digital não foi lançado, e desde então pairam dúvidas sobre o futuro da moeda digital brasileira.
Enquanto isso, o Bitcoin valorizou fortemente e o dólar sofreu queda — criando um novo cenário para moedas digitais. Neste artigo, vamos entender onde está o Drex, o que já foi firmado, quais os desafios enfrentados e como o Brasil pode se posicionar globalmente com essa tecnologia.
O que é o Drex e por que ele é importante?
O Drex, ou Real Digital, é a proposta oficial do Banco Central do Brasil para criar uma CBDC (moeda digital de banco central). Ele promete transformar a maneira como lidamos com o dinheiro, trazendo mais rapidez, segurança e integração digital ao sistema financeiro nacional.
Segundo o BC, o Drex não é uma criptomoeda tradicional como o Bitcoin, mas sim uma extensão digital do real, com lastro 100% na moeda física e operacional por meio da tecnologia blockchain.
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Drex ainda vai circular? Por que a promessa de novembro não se cumpriu?
Em novembro de 2024, era aguardado o lançamento do Drex ativo digital, fase onde o Drex permitiria aplicações em contratos inteligentes, pagamentos programáveis e tokenização de ativos.
Porém, o cronograma foi adiado sem novo prazo definido. Segundo comunicados técnicos, ainda faltam ajustes regulatórios, interoperabilidade e definição de regras para as instituições financeiras que operarão com o Drex.
A dúvida permanece: o Drex ainda vai circular ou ficará engavetado como outros projetos do governo?
Altos e baixos: o que já foi firmado até agora?
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Apesar do atraso, o Drex não está parado. Alguns avanços importantes:
- 🏦 Testes-piloto com grandes bancos e fintechs como Nubank, Itaú e Banco do Brasil;
- 🔐 Desenvolvimento de protocolo baseado em Plataforma DLT (Distributed Ledger Technology);
- 🤝 Cooperação com empresas privadas para segurança cibernética e tokenização de ativos públicos.
Além disso, o Drex foi destaque em fóruns internacionais como o BIS Innovation Hub, que reúne bancos centrais de diversos países para debater inovação financeira.
O que será do Drex após a alta do Bitcoin e queda do dólar?
O cenário atual traz novos desafios e oportunidades:
- O Bitcoin ultrapassou os R$ 350 mil no Brasil, reacendendo o interesse popular por moedas digitais;
- O dólar em queda pressiona o mercado a buscar alternativas para diversificação de ativos;
- O público está mais familiarizado com blockchain, criptoativos e carteiras digitais.
Nesse contexto, o Drex pode funcionar como uma alternativa segura e estatal às criptomoedas voláteis. Mas para isso, precisa chegar ao público final com usabilidade real.
Drex e BRIX: moedas digitais em rede?
O Brasil também participa do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), agora ampliado para BRIX, com o interesse de criar uma moeda digital comum para transações internacionais.
Caso o BRIX avance com essa moeda, o Drex poderá ser integrado a esse sistema, fortalecendo a posição do Brasil no comércio global.
Contudo, ainda não há um consenso entre os países membros, e o Drex continua sendo tratado como um projeto nacional prioritário.
Onde está o Drex hoje?
A resposta curta é: em fase de testes avançados, porém sem data de lançamento oficial.
O Banco Central segue realizando simulações, aprimorando a segurança do sistema e discutindo a regulamentação com órgãos legislativos. Especialistas acreditam que 2026 pode ser o novo marco realista para a entrada em operação.
o Drex ainda vai circular?
Sim, tudo indica que o Drex ainda vai circular, mas o Brasil caminha com cautela. A moeda digital oficial tem potencial de modernizar o sistema financeiro, mas precisa vencer desafios como regulamentação, comunicação com a população e viabilidade tecnológica.
Enquanto isso, a valorização do Bitcoin e a movimentação do BRIX mostram que o Brasil precisa acelerar seus passos para não ficar para trás na revolução digital financeira.